NÃO SABEMOS SE VIDA FICOU EPILÉTICA COM UM POSSÍVEL TRAUMATISMO CRANIANO NÃO DETECTADO NO ATROPELAMENTO, SE POR FORTES DORES DA COLUNA QUEBRADA EM CICATRIZAÇÃO OU POR MAUS TRATOS DE ANTES DO ATROPELAMENTO (SIM! ELA PASSOU POR ISSO TAMBÉM!). MAS AGORA ELA É EPILÉTICA. VEJA COMO ESTAMOS LIDANDO COM ISSO. TROQUE EXPERIÊNCIAS CONOSCO!
Lembram da Vida? A cachorra resgatada atropelada na estrada. Relembre na matéria! Uma história que se repete nas estradas brasileiras… Ela sofreu multi-fraturas. Estava próxima da morte por causa das doenças do carrapato (ela possuía todas!). Ficou paralítica por causa do atropelamento e por erro médico.
Após um mês de internação foi para um lar temporário/ definitivo. Lá está, feliz, por sete meses. Nesses sete meses ela já passou por 4 infecções urinárias. Uma delas bem grave. Relembre!
Outra “novidade” que não dividimos com vocês ainda, por ainda estarmos nos adaptando a essa nova realidade: ela está epilética. Fizemos uma matéria especial sobre epilepsia exatamente por isso.
A primeira vez que Vida convulsionou achamos que poderia ser normal por conta de dor da recuperação da coluna. Nenhum dos médicos que a tratou nos orientou que isso deveria ser tratado. Nós não buscamos informações também. Esse foi nosso erro. Confiamos mais uma vez que ela estaria bem assistida pelos vários veterinários, de várias especialidades, devido aos vários problemas dela, que iriam orientar corretamente. Não ocorreu.
As convulsões que não eram frequentes, passaram a ser. E cada vez mais fortes e violentas. Finalmente foi orientada pela neurologista que ela deveria começar a fazer tratamento contra epilepsia. Voltamos com remédios fortes para dor e Fenobarbital, anti-epilético de primeira escolha. Ela não convulsionou mais. Convulsões devem ser investigadas e tratadas logo, principalmente se repetidas.
O fenobarbital foi prescrito 2x ao dia. Contudo, dois meses depois, se atrasasse poucas horas da administração do remédio, Vida convulsionava, demonstrando que a dose estava baixa. Pouco tempo depois, mesmo seguindo religiosamente os horários de administração do remédio, ela convulsionava. Triste, muito triste.
O fenobarbital gera tolerância no organismo. Ou seja, o corpo se adapta ao remédio, fazendo necessárias doses progressivamente maiores. O problema é que ele é tóxico para o fígado! Não pode aumentar muito a dose! Mesmo assim, aumentamos. Ela não convulsionou.
Começamos atualmente com o brometo de potássio como alternativo. Esperamos que ela se adapte e não tenha efeitos colaterais. E, mais importante, controle as convulsões. Com o brometo espera-se diminuir a dosagem de fenobarbital.
Na clínica onde ela faz fisioterapia para a coluna, sugeriram um tratamento com implante de ouro em pontos de acupuntura. Defendem que o tratamento diminui muito a dose de anti-convulsionantes orais (o que protegeria o fígado).
Não fizemos por falta de $$$. Temos esperança que o brometo que iniciamos agora “segure” as convulsões permanentemente. Caso não ocorra, teremos que fazer esse tratamento caro mesmo.
Não tem como desistir dessa cachorra feliz, né, gente?
É o que escrevemos na história do Petit: não sabemos o dia de amanhã. Vivemos um dia de cada vez. Há algum tempo ela não tem mais convulsão. Rezamos para que não ocorra mais. Se ocorrer… optaremos por outros tratamentos. Tentaremos. Ela merece. Ela pede. Ela gosta de viver. Por que nós desistiríamos dela?